quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ramatuelle

   Ah, a quarta-feira. Particularmente, é meu dia preferido aqui, porque é o dia que a Tessa tem um monte de atividades. Isso significa que eu não preciso ficar o dia todo pensando em alguma coisa pra fazer com ela, o que é praticamente impossível, porque tudo que eu sugiro ela não quer, ou não tá com vontade, só quer saber do DS e da TV. Essa semana até que tem sido mais tranquilo porque ela descobriu as maravilhas de brincar de escolinha: ela sempre é a professora, e acha o máximo me ensinar as coisas que ela aprende na escola e me dar provas. Good for me: além de fazer minhas tarefas enquanto trabalho com ela, aprendo várias coisas novas e ainda posso falar pra mãe dela que ela estudou!
   Hoje de manhã ela foi pra aula de culinária, e eu fui no supermercado. E no supermercado tinha uma banca.  Mesmo em francês, banca é uma perdição pra mim, fiquei lá uma meia hora explorando, e acabei gastando alguns dinheuros em uma revistinha de lógica (a revista perfeita, que combina logic pix com sudoku com desafios de lógica - só o último tem a barreira da língua, mas eu me viro) e uma palavra cruzada pra crianças - pra eu me sentir feliz quando conseguir terminar uma em francês!
   À tarde fizemos um bolo de chocolate (que à noite foi recheado E coberto com Nutella) e levei ela no pônei, em um lugar meio caminho entre St. Tropez e Ramatuelle. Como da última vez que eu levei ela lá eu passeei por St. Tropez, dessa vez fui pra Ramatuelle.
   Ramatuelle, como a maioria das cidadezinhas por aqui, fica numa montanha e é minúscula. É uma vila medieval, em círculos:

   Para ir até as estreitíssimas ruas na parte de dentro, deve-se passar por um dos 3 "portais", como esse aí do lado da porta da igreja:


Aí eu olhei essa igreja e pensei: ahhhhh coitado desse sino, trancaram ele na gaiola, ele não foi pra Roma esse ano...


Rua dos Apaixonados

A rua dos apaixonados.. Deve se chamar assim pelas árvores entrelaçadas..

Antiga prisão

Tá vendo aquele pontinho branco em cima da montanha? Ali perto da manchinha da câmera.. É lá que eu fui fazer a caminhada segunda.

Ramatuelle

Páscoa

   Depois de uma semana sem postar nada, voltei aqui. A páscoa passou e não foi nada demais. Enquanto o povo no Brasil me deixava com vontade de bacalhoadas e picanhas e muitos ovos e almoços em família, aqui eu não recebi nem um Feliz Páscoa. Pelo menos aqui na família que eu estou, ninguém liga muito pra isso. A sexta-feira santa não é feriado, a "segunda-feira de páscoa" que é. 
   Mas a coisa mais estranha são os sinos. Às pessoas que já ouviram eu falando isso, me desculpem mas eu vou expressar minha indignação mais uma vez. Sabem como no Brasil o coelhinho da Páscoa vem trazer os ovos de chocolate? E depois de grande tem algumas pessoas que ficam "mas coelho não bota ovo, não faz sentido" e blá blá blá? Pois é, aqui é mais estranho. 
   A história é que os sinos das igrejas - os SINOS das igrejas - saem das suas torres na sexta-feira santa em sinal de luto por cristo crucificado e voam para Roma - VOAM para Roma. No domingo, dia da ressureição, eles voltam de lá com ovos de chocolate e escondem nas casas, pras crianças. 
   E a Tessa termina de contar a história assim: eles falam que é o sino que traz, mas isso é só pra criança, eu sei que são os pais mesmo.
   Ok. Sinos. Além de não botarem ovos, eles não andam. NEM voam. E aí o Fran me pergunta: mas como eles trazem? Virados de cabeça pra baixo? 
   E eu lembrei de quando eu estava na escolinha, e eles faziam a gente sentar em volta do parquinho e cantar a música do coelhinho (a de olhos vermelhos, não a do bolso ok?) que daí ele ia aparecer pra trazer ovos (um coelho gigante, mais ou menos do tamanho da única professora que não tava lá aquele dia trazia aqueles ovinhos de chocolate hidrogenado). Agora imaginem um bando de crianças cantando uma música para um sino, e um adulto aparecendo vestido de sino pra trazer ovos. 
   Pra terminar o relato da páscoa aqui, os pais esconderam os ovos (do tamanho de ovos de codorna) na casa pra Tessa procurar. Ela achou a maioria de manhã, e foi achando mais alguns durante o dia. Ovinhos de chocolate, coelhinhos (do mesmo tamanho) e, é claro, SININHOS de chocolate (não a fada). Eu, na inocência da páscoa, tinha ido no supermercado e comprado uma das coisas mais baratinhas, um coelho de chocolate de uns 15cm de altura, nem 2 euros eu paguei naquilo. Algo que seria o menor chocolate que as crianças do Brasil ganhariam se tornou o maior chocolate que ela ganhou por aqui. Mas qualidade nem se compara: os ovinhos pequenininhos eram Lindt. 
Eu comi alguns...

   Páscoa na França: ponto negativo.
   Mas, como feriado é feriado... A Audrey me falou que na segunda ia me levar conhecer um dos lugares que ela mais gosta por aqui. Pegue: uma garrafa de água, protetor solar, óculos de sol, uma blusa de frio (!) e um livro! 
   E aí a gente (eu a Audrey e a Chloe - cachorrinha) foi até uma praia - tinha algumas mulheres fazendo topless, mas em respeito aos que gostam de dormir de noite eu nem me atrevi a tirar fotos - de onde começa uma trilha para atravessar beirando o mar até a próxima praia (na verdade a trilha passa em um monte de praia mas a gente fez só um pedaço). Vistas maravilhosas (quando não tinha pessoas) e mais vistas maravilhosas. Teve uma hora que ela quis sair da trilha para ir para um lugar mais tranquilo, onde tinha algumas pessoas tomando sol, numas pedras, e parar pra ler. E eu parei para ler. Num pedra de frente pro mar Mediterrâneo. Por que eu não peguei um livro melhor?





Chloe

Aqui tem uva igual aí tem cana
  

quarta-feira, 20 de abril de 2011

St Tropez

   Hoje eu acordei cedo, tomei um bom café da manhã e peguei um ônibus pra St. Tropez. Eu já tinha passeado por lá, mas à toa, sem me preocupar. Dessa vez eu fui com intenção de pegar um mapa e fazer os caminhos turísticos. 

Olha o São Tropez ali em cima






    Como quase todas as cidades aqui por perto, no ponto mais alto tem algum tipo de forte/castelo. Em St Tropez não é diferente, e tinha esse lugar aí em cima, chamado Citadelle. O lugar em si não é muito bonito, mas eu só vi de fora porque estava em reforma lá dentro, em compensasão a vista é muito boa! Tinha dois pavões soltos por ali, um deles é o da foto acima.
   Eu já tinha visto chinelo Ipanema com a bandeirinha do Brasil vendendo no supermercado (19 euros), mas hoje eu vi - várias vezes, elas estão em todos os lugares - essa coisa aí ó:


   Elas são tão "originales" que estão escritas em espanhol, por favor notem o "BRASILERAS", sem i. Mas tudo bem, até agora só teve uma pessoa que sabia que no Brasil se falava português (uma moça do curso de francês), o resto acha que é espanhol ou brasileiro, então qualquer coisa vale. Essa daí custava 15 euros.
   Mas nem tudo está perdido, eis que viro a esquina e encontro:


   Aí tem todo tipo de havaianas (de 16 a 70 euros, a maioria custa 30), e tem também aquelas coisas que eu nunca vi no brasil: tênis, mocassins, bolsas. E eles personalizam também, você escolhe a cor da sola, a cor e tipo da tira, e ele monta na hora pra você, mas isso eu nem perguntei quanto era.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Cogolin

   Hoje resolvi ficar em Cogolin. De manhã lavei roupa, aproveitei o sol pra secar - acho muito estranho que o varal fica no jardim, na frente da casa, onde o portão fica destrancado e qualquer um pode entrar e pegar sua roupa se quiser, mas como a família sempre faz isso, eu imaginei que não tinha problema, e fiz também.
   Depois do almoço eu fui fazer o passeio turístico de Cogolin. Peguei o mapa do Office de Tourisme e fui, a pé mesmo. Comecei na praça da república, onde fica a prefeitura da cidade. Eu ia até colocar uma foto da fonte que tem na frente da prefeitura mas é tão feinha que não vale a pena. Continuando o caminho sugerido no mapa,  andei dois quarteirões e cheguei até a igreja principal da cidade.

Praça na frente da igreja
   Depois subi a rua em direção à parte antiga da cidade, uma rua estreita pela qual eu passo quando vou de carro no curso, de bicicleta eu faço um caminho mais comprido mas que não tem que subir a ladeira. A menos de 100 metros meu mapa diz pra eu passar por esse caminho:
   E daí eu cheguei nesse lugar:
   Muito bonita essa praça, um lugar que eu nem imaginava que existia, e mais ruas estreitas e com casas antigas muito fofas, com um ar medieval mas com pessoas nas janelas falando no celular e criança jogando video game - nesse ambiente até ver uma pessoa com calça jeans e camiseta parece algo que não deveria estar ali - como eu, por exemplo.

Rua "quebra bunda" - uma subida absurda!
   Depois de subir essa rua aí, cheguei na torre do relógio. Eu preciso perguntar/pesquisar porque ela chama torre do relógio, não tem nenhum relógio lá, nem indício que teve algum dia. É a única parte que restou do antigo castelo do século XIV que tinha aqui em Cogolin. É a imagem que mais aparece nos cartões postais de Cogolin. E quando eu cheguei em casa e falei que tinha ido lá, eles me disseram: onde? nunca ouvi falar disso.
   Andando mais um pouquinho, cheguei na praça Bellevue, que quer dizer bela vista. Basicamente, quer dizer isso aqui:

Capela St. Roch
   Fiquei um tempo na praça Bellevue esperando dar 14:30h, que é a hora que o museu da cidade abre. Aula de história de Cogolin: o cavaleiro Torpes, intendente do imperador Nero, se recusa a negar sua fé cristã, e é decapitado. Sua cabeça é mantida em Pisa, e seu corpo é colocado num barco junto com um cachorro e um galo. O barco chega até um pequeno porto no golfo (que virou St Tropez) e o galo caminha um campo de linho, dando o nome a esta terra de Galo no Linho - Coq au Lin - Cogolin. O cachorro desaparece das histórias, e em algumas histórias aparece uma flor. 
   Sabendo disso, já dá pra eu falar que o símbolo da cidade é o galo. Tem galos desenhados por todos os lugares aqui, paredes, estátuas, lata de lixo... E o museu da cidade é o.. tan tan tan tan: museu do galo. Duas salas grandes contendo tudo que vocês possam imaginar que tenha galos. Galos empalhados (inclusive um com quatro patas), de madeira, de porcelana, desenhos, caricaturas de ex-presidentes franceses em forma de galo, papel de parede, armas, porcelanas, tapeçaria, quaisquer livros que por alguma razão mostram um galo (páginas de um livro de anatomia antigo mostrando a anatomia de um galo, livros de histórias infantis em que o galo é personagem principal). Galos. 

Ilustração da origem do nome Cogolin
   No andar de cima das salas dos galos, tem uma parte que eles chamam de "museu dos templários". Na verdade não tem nada dos templários lá, é só um monte de bonecos com roupas semelhantes às usadas na época, e não é tão interessante de ver.
Cena de uma história que não se sabe se aconteceu: rei da Inglaterra jogando xadrez com o chefe das forças armadas muçulmanas

Vestes medievais para a festa à fantasia: Michael Jackson
   Agora, quando eu entrei na sala onde estavam estes bonecos, a primeira coisa que eu lembrei foi do filme Uma Noite no Museu. Aí o museu ficou mais interessante, porque eu ficava imaginando o que aconteceria ali durante a noite... Isso me ocorreu também quando eu fui no Museu Nacional da Marinha em Toulon. Eu não terminei de contar aqui a minha passagem por Toulon semana passada porque eu estava sem fotos, mas as fotos do meu celular nem ficaram tão boas assim. De qualquer maneira, em Toulon eu tinha apenas algumas horas entre a chegada do meu trem e a saída do ônibus, então só vi o Museu da Marinha - entrada gratuita para menores de 26 anos - eeeee. É muito legal quando você faz uma visita com audioguia, porque ele conta a história de tudo que tem ali, até descreve o que está sendo passado em cada pintura e essas coisas que eu achava chato mas que depende do assunto é muito legal. 

Pessoinhas pequenas construindo um navio - me lembrou do Owen Wilson

Busto gigante de Netuno retirado da frente de um navio
   Esse museu da marinha deve ser um caos durante à noite. O Netuno aí em cima me lembrou o Dum-Dum do filme (a cabeça da ilha de páscoa)... enorme, só o busto, então ele faria barulho mas não anda. Ok é idiota mas não tem como, pensar essas coisas deixa os museus mais divertidos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aceitando sugestões

   Como eu já disse aqui, a Lela fala que eu sou uma pessoa bastante sortuda, e eu estou começando a achar que ela tem razão: mais uma semana de "férias", a Tessa está em Nice, na casa da avó. Como eu gastei o que eu trouxe do Brasil semana passada, e o que eu ganhei essa semana em Mônaco, estou aceitando sugestões de baixo orçamento pra essa semana: pra onde eu vou?
   Estou em Cogolin, e meus meios de transporte são ônibus (que para até 1h de distância custa 2 euros) e ela:
    Já peguei um mapa da região e um guia (bem ruimzinho, mas é cavalo dado então eu vou ficar quieta.. ops) do que fazer aqui por perto, mas eu realmente não queria ficar por perto, quero aproveitar que posso ficar dias fora.
   Só pra falar algo de útil, hoje foi meu primeiro dia de curso de francês. A sala é grande, tem gente de todo lugar, mas a maioria é oriental. Filipinas, Japão, China, Tailândia... tem também duas do Marrocos e uma californiana - que disse que na Califórnia se fala duas línguas: espanhol e californiano. É muito engraçado ouvir pessoas de diferentes nacionalidades tentando falar francês, cada um tem uma dificuldade diferente de pronúncia, e a aula é uma lerdeza só, todo mundo demora um tempão pra formar uma frase. Mas parece que, mais uma vez, eu tive sorte: essa escola é a única de francês na região. Enquanto eu saio de casa de bicicleta 15 minutos antes da aula, tem gente que sai pra pegar ônibus 3 horas antes. O curso em si eu não sei ainda como vai ser, hoje eu fiz uma prova de colocação e conversei com a professora, semana que vem eu começo de verdade.
   Por favor sugiram lugares pra eu ir nos comentários. Nayla, eu já sei a sua sugestão, estou considerando. =]

domingo, 17 de abril de 2011

Não se perca em Mônaco!

   Esse fim de semana a família toda (inclusive eu) foi pra Nice, pra levar a Tessa passar o sábado e o domingo na casa da vó dela. Chegando em Nice fomos direto pro hotel - eles pagaram pra mim e pra Audrey, a gente dividiu um quarto, e foi combinado que a gente tinha que estar pronta pra sair às 21h, o que significa que dava tempo de passear em Nice. 
   O hotel era bem no centro, do lado de uma avenidona com um monte de loja, então a gente foi "faire les boutiques", ao pé da letra 'fazer as lojas', mas que na verdade quer dizer ir às lojas. Aqui tem muita H&M, que é igualzinha C&A ou Renner, roupa barata pra todo dia, e foi lá que a gente foi. A Audrey comprou o mundo e eu comprei duas camisetas - uma das quais aparece nas fotos de hoje. 
   Jantamos um kebab numa lanchonete qualquer e voltamos pro hotel pra nos aprontarmos pra sair: tinha que estar muito bem vestida pra ir pra Mônaco. Sim, eles me levaram pra um cassino em Mônaco.

Aqui tem várias coisas pra ver: a pintura da rua, os carros estacionados e a frente do cassino que eu fui
   Como eu prefiro gastar meu dinheiro num drink do que jogando ele no lixo, mas estava em um cassino em Monte Carlo, coloquei meus singelos 5 euros em uma maquina do Star Wars. Joguei duas vezes e voilá - uma das linhas com 4 Leias! Recuperei meus 5 euros e ganhei mais 10,40. Me chamem do que quiserem, estava bom o suficiente pra mim, e eu parei. =]
   Voltamos pro hotel em Nice não muito tarde. Acordamos cedo pra passar o dia em Mônaco. Dessa vez era só eu e a Audrey, e fomos pra Mônaco de trem, então nosso transporte principal eram nossos próprios pés - nada muito diferente. Bom, Mônaco é vertical. Assim, um belo dia, alguém estava no mar mediterrâneo, viu um rochedo alto pra caramba, e disse: vou construir meu principado ali. Tá bom, não foi bem assim, mas dá pra ter uma ideia. Os prédios são construídos em cima das rochas, e em cima e em cima. As calçadas são escadas infinitas. É por isso que eu deixo a dica: não se perca em Mônaco!
   O começo do dia foi fácil. Saímos da estação, olhamos no mapa, decidimos pra onde iríamos - Palácio do Príncipe - e descemos ladeira abaixo, até o pé da rocha onde fica o palácio. Aí a gente subiu uma escada - que até agora era aceitável, porque a gente só tinha descido - até o palácio. Conseguimos chegar a tempo da troca da guarda, mas já não tinha muito lugar de onde ver, estava lotado de gente. Tentei filmar, ficou muito claro não entendi o que aconteceu, mas enfim, dá pra ter uma ideia (o vídeo é muito comprido, depois do primeiro minuto não acontece nada interessante).

   Depois da troca da guarda a gente deu uma passeada na parte velha de Mônaco, que é em cima da mesma rocha que o palácio, e é muito bonita, com as ruas pequenininhas e flores por todos os lugares, e depois fomos ao palácio. Mesmo a família real morando lá, eles permitem que a gente faça um tour por alguns cômodos, mas nada de fotos -  e guardas por todos os lados. Fui na varanda onde os membros da família real aparecem pra falar com o público, em alguns quartos e na sala onde foram realizados alguns casamentos reais. 
Palácio


   Depois de descer as mesmas escadas, começaram os nossos problemas de pedestre. Escolhemos visitar o Jardim Exótico - que só era na parte mais alta de um outro rochedo - do outro lado da cidade. Então a gente tinha acabado de descer um monte e precisava subir mais um monte (esse era mais alto, a gente teve que subir mais que o dobro). Essa cidade precisa de bondinhos, teleférico, teletransporte, sei lá... 
   Sobe sobe sobe sobe sobe, mais escadas, escadas, escadas, rua sem saída. Desce, desce, desce, sobe, sobe, sobe, caminho interditado, desce, desce, desce, sobe, sobe, escada, escada, escada. Aaaaa o jardim é lá (apontando 70 graus pra cima)!! Você acha que a entrada é pra direita ou esquerda? Direita, digo eu. Cem metros pra direita, uma super escada, bonita e tudo, enormeeee. Sobe sobe sobe e: não tem nada. Nem porta, nem placa. Desce desce desce desce, pergunta: é ali pela esquerda a entrada, tem um elevador. 
Claro que uma cidade dessa tem elevadores públicos








   Depois de encontrar certinho o jardim, que é muito o legal, voltamos à estação pra voltar pra Nice, porque já era hora de ir... Pra terminar, uma foto da volta, especial pra Nayla...